Thursday, March 16, 2006

depois da chuva


Eu vi que ela tinha um olho d’água.
Porque por onde ela andava , eu via o olho tremendo, segurando aquela piscina (ou sina).
Sentei bem em frente a ela e fiquei calado, observando.
Ela achava que quando o sol batesse ia secar.
Eu sabia que não.

Mas queria estar perto só pra ver formar o arco-íris.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Quando uma lágrima não seca, existe algum lugar além do arco-íris. Um tesouro ... ou só mesmo um resto de caminho mais vivo em cor.
Muito bonito, Lu. Parabéns!

9:32 AM  
Anonymous Anonymous said...

Oi Luise, a gente não se conhece mas temos um amigo em comum, o Marcos Siqueira. Foi ele que me mostrou esse seu texto ano passado. Eu gostei muito e me identifiquei com ele. Gostaria de saber se vc se importa que eu o divulgue. Claro que vou mencionar a autoria. E por último, parabéns! Achei sua poesia muito linda mesmo!

Gabriela Morais

6:19 PM  

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