Feita de
Eu era um mistério no tempo
Tão feita da mesma matéria que ele
Eu tinha seu sonho, seu grito, seu silêncio
Eu tinha a mesma energia movendo meus pedaços
Eu tinha o mesmo segredo
De quem também não se pertencia
Eu me descobri avulsa
Me descobri observadora de mim
Não sabia das minhas chuvas
Nem do mau tempo que passava sombreando a minha alma
Tinha exatamente os mesmos olhos de interrogação
E a mesma beleza inocente,
De quem pulsa sem nunca ter que pedir
Sem motivo aparente, sem explicação
Tinha a mesma alegria da vida
E a mesma impossibilidade de agarrar o tempo com as mãos,
De segurar qualquer momento, qualquer emoção
Dona, talvez, só dos pensamentos
Isso se não se perde a razão
Nesse passos tão certos de fazer o caminho
Nesse caminho tão certo que vai fazendo os passos
Nesse segundo impotente
Em que se descobre
Irmã do mundo
de sangue, de mistério,
de amor, de dor,
de olhar.
4 Comments:
Bebeeeeeeeeee....
nunca mais tinha entrado aquii..
Amei os seus textos/poemas/cronicas/o diabo a quatro....rsss, como sempre...
Vc é pura inspiração....não é a toa que é minha amiga..rsss
saudades muitassssss....
Amo amo amo.
Beijossssssssss!!
Clapt! Clapt! Clapt!
Bom mesmo, Luba! Bonito.
Gostei.
beijão.
LINDO!!!!!
Bjs
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home