arma
A palavra carregando um olhar
E o tom de uma canção cortante
As notas que só sabem arranhar
O golpe de um só instante
Da goela a dor, o gosto frio
O pensamento como arco
Sem flecha, vazio
Sobrou-lhe o tremer da corda
O gemer da última vogal
O pobre juízo incontido
E a culpa de todo mal
Agora nunca mais mágoa, nem rancor
Nem mais um minuto de agonia
Minhas palavras ficam melhores
em um vidrinho de poesia.
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