extintor
Prefiro o rio
à cadeira do escritório
Prefiro a madeira
ao apontador
Prefiro o pôr do sol
à xérox
Prefiro o canto do pássaro
ao do zelador
Sou nativo da vida
Não nasci trabalhador
Não tenho cópias das chaves do mundo
Nem coleciono botões de elevador
Em caso de emergência, eu quebro
o vidro, a rotina, a cara
Quase sempre sem dor
O dia não nasce nem morre
Nesse quadro de luz,
Atrás da porta,
Do lado do extintor.
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