Wednesday, July 19, 2006

Manhã de recomeço

Nem precisaria abrir os olhos
Para sentir a poesia daquela manhã
Para que seus raios doces me atravessassem
Para que seu canto suave me fizesse
Silenciar

Nem precisaria abrir os olhos
Para sentir o que o vento me trazia
Junto com a verdade escondida atrás das nuvens
E o riso, o riso tão certo do sol

Nem precisaria de mais nada
Para parar o tempo e agradecer
Por tudo que ali se anunciava
Por tudo que acabava de nascer

Veja! Já é tudo novo!

E no meu olhar: pra sempre você.

Wednesday, July 12, 2006

Poeta o quê?
Sou lixeira
das últimas horas das emoções
Sou atriz das rimas e confecções
Rascunheira dos dias, dos sonhos
Justiceira de ilusões
Explodo a minha alma em linhas
Deixo-a correr pra longe, escapar
Antes que me fuja pelos olhos
Antes que comece a se apagar
Arrumo-lhe uma roupa bonita
Uma espécie de versos de chita
E deixo ela sair pra passear.

Segredo Nosso


Vou olhar sempre mais os seus olhos
Do que sua boca
E da sua boca,
Muito mais as palavras
Do que os lábios
E das suas palavras
Muito mais seus olhos
Muito mais seus olhos
Do que qualquer outra coisa

Monday, July 10, 2006

Sou uma romântica desenganada
Uma bêbada de emoção
Tudo que vejo tem as cores de alba
Faço poesia em fatura de cartão

Converso comigo toda madrugada
Ouvindo uma melodia doce e particular
Meu coração dispara do nada
Achando que tudo foi feito pra amar.

Me perguntaram porque eu fujo das dores.
[E corro.

É pra não ter que parar de sonhar.